PASTOR ERA SECRETÁRIO DO CONSELHO POLÍTICO
O pastor Geremias do Couto, um dos mais influentes nomes da Assembléia de Deus no Brasil, teólogo e escritor renomado, renunciou ao cargo de Secretário do Conselho Político da CGADB. Esta foi a terceira renúncia de membros da atual Mesa Diretora do orgão máximo da Assembléia de Deus no Brasil.
Veja o que escreveu, em seu Blog, o pastor Geremias do Couto:
"Com a finalidade de evitar distorções aos que tomarem conhecimento da notícia através de terceiros, publico neste blog, em primeira mão, a carta que ontem, 8 de junho de 2010, protocolei junto à Secretaria-Geral da CGADB, na qual apresento as razões e comunico a minha renúncia, em caráter irrevogável, como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB.
Como afiliado à entidade, continuarei a propugnar pelo seu fortalecimento e permanecerei atento aos desdobramentos do affair que ora se desenrola, pois o que mais desejo de coração é ver uma CGADB saudável, que bem represente as Assembleias de Deus e seja instrumento de agregação da liderança em todo o Brasil, vencendo essa etapa tão desgastante e lamentável que tomou vulto no curso dos últimos anos desde a Assembleia Geral Ordinária do Anhembi.
Aproveito o ensejo para pedir aos honrados acompanhantes deste blog que orem por mim para que eu seja achado digno diante dAquele que sonda "rins e corações". Aos colegas do Conselho Político com os quais trabalhei, desejo que possam ser usados por Deus numa área que reconheço extremamente complexa e com variáveis difíceis de administrar.
A seguir, a carta-renúncia:
Ao Exmo. Senhor
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
MD. Presidente da CGADB
Rio de Janeiro, RJ
CONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;
CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;
CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;
CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;
CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;
CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;
CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;
CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;
A seguir, a carta-renúncia:
Ao Exmo. Senhor
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
MD. Presidente da CGADB
Rio de Janeiro, RJ
CONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;
CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;
CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;
CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;
CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;
CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;
CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;
CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;
ENCAMINHO, em caráter irrevogável, a minha renúncia como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB, ao mesmo tempo em que agradeço a confiança e oro para que todos sejamos sensíveis ao Espírito Santo na condução dos destinos de nossa tão amada Assembleia de Deus.
Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010
Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010
OBS:
Caros:
Apenas para esclarecer uma vez mais, informo:
1. Não me desliguei da CGADB.
2. Não deixei a Assembleia de Deus.
3. Não abandonei a trincheira.
4. Apenas renunciei à condição de membro e secretário do Conselho Político da entidade pelos motivos elencados na carta e também com o fito de ficar mais livre para expressar minhas opiniões sem as amarras do cargo.
Abraços,
Apenas para esclarecer uma vez mais, informo:
1. Não me desliguei da CGADB.
2. Não deixei a Assembleia de Deus.
3. Não abandonei a trincheira.
4. Apenas renunciei à condição de membro e secretário do Conselho Político da entidade pelos motivos elencados na carta e também com o fito de ficar mais livre para expressar minhas opiniões sem as amarras do cargo.
Abraços,
Geremias do Couto
Prefiro não tecer comentários.
Um comentário:
Apenas lembrando ao amigo que no final da matéria o mesmo contradiz o que o nobre colega coloca como manchete...
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