quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O ANÁTEMA DA POLÍTICA

VANDILSON TARGINO ESCREVE ARTIGO SOBRE POLÍTICA

O tecnólogo em administração pública Vandilson Targino, mossoroense de quatro costados, meu amigo de priscas eras, me manda, via e-mail, um artigo onde analisa fatos políticos e posições assumidas por alguns pastores nestas eleições. Vandilson faz uma análise bastante séria e usa argumentos que merecem ser debatidos pelos que seguem este blogueiro. Confira, na íntegra, o que escreveu Vandilson:

O ANÁTEMA DA POLÍTICA
Amigo Jailson,
Mais uma vez dirijo-me aos leitores deste espaço, aqui da minha inexpressiva posição de simples membro de igreja, aqui do meu tabique, digo isto em respeito à hierarquia, pois se o Pr. Elinaldo Renovato considera a sua posição de líder de uma igreja, apenas uma humilde trincheira, quem sou para querer parecer mais, não é mesmo?
Você me conhece e não sei se ainda lembra, mais há décadas conversávamos sobre questões como a ação social da igreja, ou a falta dela e acho que isso nada mais era do que o nosso anseio por uma participação política, de forma madura e responsável. Afinal de contas, crente também é cidadão.
Lendo os comentários do Pr. Marco Feliciano, a respeito do qual tenho algumas reservas, mas concordo plenamente com ele quando disse: “Gostaria de lembrar ao querido povo de Deus, que, não estamos elegendo um SACERDOTE RELIGIOSO, e sim um líder político, que ao governar, não governará para um segmento religioso, e sim governará para UMA NAÇAO INTEIRA, sendo esta uma nação soberana onde seus filhos tem a liberdade de escolher seus caminhos. O próximo presidente governará evangélicos, católicos, espíritas, umbandistas, ateus, etc. Governará um País Laico”. Inclusive já disse algo parecido aqui mesmo no blog quando comentei um dos posts do Pr. Elinaldo Renovato. Gostaria também de refutar a maneira como se posiciona o Pr. Geremias do Couto. Acho que a maioria dos leitores não está interessada nas picuinhas pessoais do Pr. Geremias com o Pr. Feliciano. Isso é o que se pode considerar em um conflito armado de fogo amigo, um desperdício de potencial, uma imprudência.
Para concluir, quero retomar dois pontos: a ação social da igreja no contexto da política nacional ou local e o tema o anátema da política. Pois bem, considero que as igrejas precisam se inserir no contexto da ação social, seja através de seus centros sociais, associações, fundações ou outro tipo de entidade que possa contribuir na formação e execução das políticas públicas dos governos nos três níveis e dar assim a sua parcela de contribuição. No tocante à participação política, acho muito importante continuar apoiando os nossos irmãos que se dispõem a concorrer a um cargo eletivo, para depois poder cobrar deles posicionamento em favor do nosso segmento, inclusive criando-se frente parlamentares no sentido de impedir que assuntos de relevante importância para o segmento tomem corpo e venham nos prejudicar diretamente, caso venham a ser aprovados. Considero que essa seria a maneira correta de se lidar com isso.
Por fim, gostaria de sugerir que meditássemos um pouco no texto bíblico: “E TRANSGREDIRAM os filhos de Israel no anátema; porque Acã filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel”. Js. 7:1. Para mim, atitudes como a do Pr. Paschoal Piragine, de espalhar material altamente comprometedor sem provas documentais ou de qualquer natureza, o balet do Pr. Silas Malafaia de um lado para outro e a aparição dos Pastores Silas Malafaia e José Wellington em programas eleitorais, caracterizam a situação do povo de Israel na passagem bíblica citada acima. Que o Senhor nos guarde e que os cachês não sejam recompensas do anátema da política, caso contrário ao invés de trazermos os nossos molhos estaremos atando e conduzindo pesados fardos.
 
Vandilson Targino - Tecnólogo em Administração Pública e Crente em Jesus.

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