MAGNO MALTA, CRIVELLA E PASTOR MANOEL FERREIRA QUEREM AMPLIAR APOIO A PETISTA
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse  que na próxima  segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e  deputados federais que  integram Frente Parlamentar Evangélica para  discutir as estratégias que o  grupo irá usar em defesa da campanha  da candidata à Presidência Dilma Rousseff   (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto   será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão   do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA),  e  os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira  (PR-PE).
    “Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os   pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma   para falar sobre esse tema", disse Crivella. "Vamos decidir se vamos   escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós   vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja   Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella  admitiu que há uma fragmentação política entre os setores  religiosos,  mas defendeu o uso da internet para combater os boatos  contra Dilma. Em  busca de união entre o grupo, ele afirmou que a  ex-ministra já  conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho  (PR) - eleito o  deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil  votos -, e que o  apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos  dias". O candidato  ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o  ex-pagodeiro  Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo  Crivella.
Em  coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador   reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores   evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram   assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador   frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e   que, como presidente, ela representaria “todos os  brasileiros”. Crivella  ainda defendeu o direito da petista de mudar de  opinião em relação ao  aborto, o que, avaliou, "seria prerrogativa de  qualquer político".
"Eu  acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os   compromissados com o erro", afirmou Crivella. "Um político não pode ser   um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua   vontade. (...). O político tem que evoluir. (...) Ele tem que ter um   discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance", defendeu.

 
 
 
 
 
 
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário