domingo, 20 de outubro de 2013

UM PRÍNCIPE COMENDO COM OS PORCOS - PARTE 01

De morte, nascimento e de expectativas ministeriais

A história que vou lhes contar agora é a história de minha vida.  A história que eu tentei construir e que O Senhor, pouco a pouco, foi modificando para que eu não acabasse com a minha vida.
Sou filho de pastor. Meu pai, o pastor João Gomes, de saudosa memória, pastoreou a Igreja Assembleia de Deus nas cidades de Caraúbas, Patu, Areia Branca, Serra do Mel, Mossoró e Natal no Rio Grande do Norte, chegando à vice-presidência da mesma denominação em Petrópolis-RJ. No Rio Grande do Norte chegou a presidir a Assembleia de Deus – IEADERN. Minha mãe, pastora Angelita Gomes, é a mais autêntica mulher de oração que conheço. Calada, sem fazer alardes, tem carregado nos joelhos a todos nós, seus filhos e familiares.
Ao nascer, em 16 de janeiro de 1968, na cidade de Caraúbas, algumas coincidências me acompanharam.  Meus pais residiam e pastoreavam em Patu. Na cidade não havia casa de partos e a irmã Marinalva Praxedes, enfermeira amiga e evangélica de Caraúbas, ficou em nossa casa para acompanhar os últimos dias de gravidez e proceder com o parto.  Na madrugada do dia 16 de janeiro, cerca de 3h da manhã, meus pais foram acordados pelo irmão Cristiano, esposo da irmã Dezuite Praxedes que se deslocara a Patu para levar meu pai, o pastor João Gomes, ao encontro do pastor de Caraúbas, Durval Barbosa que se encontrava bastante enfermo e acreditava que partiria logo. Como mamãe já estava sentido dores a parteira Marinalva resolveu que, como papai iria a Caraúbas, o melhor seria leva-la também, por Caraúbas ter uma maternidade e o médico que estava de plantão era o mesmo que já estava acompanhando a gravidez de mamãe.
Quando lá chegaram papai se deslocou para a casa do pastor Durval e mamãe foi levada a maternidade.
Quando papai chegou à casa do pastor Durval e o cumprimentou ele, que já estava bastante debilitado, segurou em sua mão e começou a cantar: “Estarás tu vigiando, quando Jesus vier/Ansioso esperando, quando Jesus vier...”, e ao terminar de cantar expirou. Tudo isso foi escondido de mamãe que, na maternidade, me esperava. Nasci com 4.8kg e foi cercado de mimos pelos funcionários da maternidade. O médico questionou a enfermeira Marinalva sobre a saúde do pastor. Ela, sem querer informar a real situação na frente de mamãe, lhe disse que estava bem embora não acreditasse que ele continuasse a viver. O médico, para consolá-la lhe falou: “tem nada não, morre um pastor, nasce outro”, numa referência expressa ao meu nascimento.
Esta expressão do médico se espalhou e criou-se nos crentes de Caraúbas e Patu a expectativa de que eu seria pastor.


2 comentários:

Direito de Família disse...

Paz do Senhor! Gostaria que vc divulgasse no seu blog o XXI Congresso da Mocidade da Assembléia de Deus em Upanema-RN. Será do dia 14 a 17 de Novembro. Participação do Pregador Carvalho Júnior (Uberlândia-MG) e da cantora Elaine de Jesus (Boston-EUA). Vc encontra mais informações em:

http://upcristo.com/upcristo/index.php?option=com_content&view=article&id=1793:xxi-congresso-de-mocidade-da-assembleia-de-deus-em-upanema-rn&catid=38:noticias&Itemid=137

Direito de Família disse...

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