sábado, 18 de setembro de 2010

O PASTORADO É UM OFÍCIO

OFÍCIO É O QUE HOJE CHAMAMOS PROFISSÃO

O pastorado é um dos ofícios listados em Efésios 4.11-12: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
A leitura reformada dessa passagem (Calvino, Owen, Hendriksen) considera os apóstolos, profetas e evangelistas como ofícios extraordinários e temporários, dados por Cristo à Igreja para o estabelecimento de seus fundamentos. Os pastores e mestres (ou pastores-mestres) são ofícios ordinários, concedidos à Igreja durante todo o tempo entre a primeira e segunda vindas do Senhor Jesus.
O termo ofício possui, no âmbito eclesiástico, um sentido especial: uma função relacionada ao governo e pastoreio da Igreja (daí os oficiais, presbíteros docentes, regentes e diáconos). Tal uso diferenciado é necessário mas pode gerar um mal-entendido. É possível sublimar tanto o significado desta palavra ao ponto de esquecer-se de seu sentido primordial.
Ofício é, essencial e primariamente, um lugar de atuação na sociedade, um serviço ou trabalho. Nesse sentido os antigos falavam do ofício de carpinteiro, de escrivão, de alferes ou de médico. Em suma, um ofício é aquilo que hoje denomina-se profissão.(Por Misael Nascimento)
Os três nomes para designar o ofício do pastor no Novo Testamento são: Bispo, Presbítero (ou Ancião), e Pastor. Estes nomes são nomes diferentes para descrever o trabalho e dever pastoral. A palavra pastor fala do dever pastoral de alimentar, proteger, defender, repreender, corrigir, e amar as ovelhas do rebanho. A palavra presbítero (ancião) fala do crescimento e experiência espiritual que um pastor tem que ter, quer dizer que ele não pode ser neófito (novato) nas coisas de Deus. A palavra bispo fala do trabalho pastoral em tomar o cuidado e superintendência da igreja.
O Novo Testamento revela que estes três nomes falam do mesmo ofício da igreja. Atos 20:17 e 28 mostra que é a verdade, porque os anciãos do versículo 17 são os mesmos homens chamados bispos e pastores (apascentar) no versículo 28. I Pedro 5:1-2 indica a mesma verdade: os presbíteros são mandados apascentar (ser pastor) e ter cuidado (bispo) do rebanho. Além destes versículos deve estudar Efésios 4:11, Filipenses 1:1, I Timóteo 3:1-7, Tito 1:5-9, e Hebreus 13:7.
A Bíblia dá as qualificações do pastor em I Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. Elas são obrigatórias e não opcionais. Uma igreja não deve nem tem direito para consagrar o homem não qualificado de ser pastor nem diácono. Não é ser somente qualificado na hora da sua consagração, mas é preciso continuar sendo qualificado. Se chegar o dia que o pastor consagrado não é mais qualificado de ser pastor, deve ser removido (tirado) do ministério.
Os deveres do pastor são o cuidado e guiamento do rebanho, o ensinamento da Palavra de Deus, e a administração das ordenanças.

Um comentário:

Hermes C. Fernandes disse...

Olá Jailson!


Parabéns pelo trabalho apresentado aqui no blog. Quero lhe incentivar a prosseguir na árdua tarefa de defender os valores do Reino de Deus.

Já estou seguindo.

Aproveito para convidar-lhe a conhecer o meu blog, e se desejar também segui-lo, será um prazer.

Seus comentários também serão sempre bem-vindos lá.

www.hermesfernandes.com

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