ADENÚBIO MELO E FÁTIMA BEZERRA SÃO DO MESMO TIME
Os evangélicos, assim como os petistas, fecharam questão sobre o aborto, sobre a liberalização da maconha e sobre o casamento de homossexuais. O PT fechou questão favorável em seu congresso nacional. Senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e detentores de cargo executivo (prefeitos, governadores e presidente da república) devem lutar para implantar o programa partidário. Quando isso não ocorre os contrários são passíveis de punição e expulsão do partido. Este foi o caso dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso.
Os evangélicos fecharam questão contrária ao aborto, a liberalização da maconha e ao casamento de pessoas do mesmo sexo.
Aqui no RN o PT formou coligação com o PSB.
Ocorre que no PSB está inscrito o vereador de Natal, Adenúbio Melo. O vereador é evangélico e ligado a igreja Assembléia de Deus, tendo o apoio de outras denominações evangélicas. As projeções feitas com base nas pesquisas de opinião e na observação dos grandes experts em política potiguar, não são nada favoráveis ao vereador Adenúbio Melo.
Acredita-se que a coligação da qual faz parte eleja dois deputados federais com dificuldade. É certo que as deputadas Fátima Bezerra (PT) e Sandra Rosado (PSB) são favoritas a ocupar as duas possíveis cadeiras conquistasdas pela coligação.
Assim sendo, o voto dado a Adenúbio Melo (PSB) servirá, apenas, para garantir que Fátima Bezerra chegue com tranquilidade à Câmara dos Deputados.
É o voto do cristão, do evangélico, sendo levado, estrategicamente, para fortalecer o projeto do aborto, da discriminalização da maconha e de outros projetos polêmicos defendidos pelo PT e sua deputada. Nada contra a ideologia do partido dos Trabalhadores. O que me incomoda é ver o voto do evangélico, do cristão, sendo usado, de maneira tão clara, para a aprovação de temas que o Evangelho condena.
Votar em Adenúbio Melo é votar na Coligação "Vitória do Povo", é votar no PT, é votar no aborto, é votar na discriminalização da maconha e no casamento de homossexuais.
É uma questão de lógica. Eles usaram a estratégia política para segurar o voto dos cristãos, dos evangélicos e nós temos que fazer a mesma coisa. Usar a cabeça, sermos estratégicos e não colaborarmos para que tal situação ocorra.
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